Na grande maioria das organizações os sistemas de segurança eletrónica não falam uns com os outros, são sistemas separados. Desta forma, torna-se necessário um aumento de recursos humanos para suprimir estas necessidades, nomeadamente, as de operar os diversos sistemas, analisar os dados e tomar decisões. Estas últimas, na grande maioria das vezes, são reativas devido ao desconhecimento da informação em tempo real, bem como, à falta de “visão global” sobre os diversos sistemas.
Physical Security Information Management, não é um produto ou um sistema, é um processo contínuo, é uma plataforma que suporta tecnologicamente os vários subsistemas de segurança com o objetivo de apoiar a operação, gestão e analítica de dados, tendo como base a interoperabilidade dos sistemas, a partilha de informação e correlação dos dados como ferramenta de apoio à gestão.
A agregação, correlação e análise de dados de diversos sistemas, tais como: sistemas de intrusão, sistemas de controlo de acesso, sistemas de vídeo vigilância, sistemas de incêndio, sistemas de parking, elevadores, sistemas de gás, AVAC, sensores de temperatura (… humidade, IoT), são uma das principais mais valias de um PSIM.
Outra mais valia, consiste na obtenção dos dados em tempo real por forma, a conseguir ver a” big picture” da organização.
Adicionalmente, o acesso aos procedimentos e o registo e documentação dos diversos eventos, conferem às plataformas PSIM eficácia na gestão e melhoria contínua dos processos.
A interoperabilidade entre sistemas e correlação dos dados, permitem identificar tendências ou ações futuras (preditivas) que em nos sistemas de segurança tradicionais são impossíveis de obter.
Por fim, outra mais valia, mas não menos importante, é a componente de auditing. A existência de um registo dos comportamentos dos operadores, dos alertas, e a documentação de todas as ações, permite uma análise posterior para aplicação de medidas e ou ações corretivas.